Boletim dos Obreiros setembro 2025

ANO XXX – Nº 296 – Setembro de 2025

 ARTIGO DO MÊS:

Arrebatando-os
do fogo
Um chamado à missão
de resgate
 
Jairo Pantoja
 
Texto básico: Judas 1.23
 

Judas, por nascimento é o irmão de Tiago e meio-irmão de Jesus (Mt 13.55; Mc 6.3) antes incrédulo (Jo 7.3-5), mas agora por seu chamado é servo do Senhor Jesus Cristo. O alvo de Judas era estar totalmente à disposição do Senhor Jesus Cristo como seu servo.
Vale lembrar a conhecida expressão de Agostinho de Hipona “Quanto
mais escravo de Cristo sou, mas livre me sinto”.

Judas diz quem somos em Cristo e o que temos para cumprir a missão que nos foi dada (v,1). Ainda que Judas não conceda detalhes da localização geográfica desta comunidade cristã ele esclarece que ambos tinham bom nível de conhecimento dos fatos relacionados ao êxodo (v.5), a anjos (v.6) e a Sodoma e Gomorra (v.7). Eles conheciam o nome de Caim, Balaão e Coré (v.11) e estão familiarizados com a li teratura judaica do século I (v9-14). Portanto, alguns comentaristas afirmam que os destinatários desta carta são judeus convertidos a fé cristã.

 
A carta, que inicialmente trataria sobre a salvação (soteriologia),
tornou-se um alerta e encorajamento para que a igreja continue “a lutar pela fé que uma vez por todas foi entregue aos santos” (Jd 1.3)“…para que defendam bravamente a fé que Deus, uma vez por todas, entre gou ao seu povo…” (Bíblia Viva)
A fé a que Judas se refere é o conteúdo, a mensagem, o corpo de crenças que já estava sob ataques, inclusive dos falsos mestres.
Qual é este corpo de crenças? Judas não entra em detalhes, mas o designa como sendo a fé que uma vez por todas foi entregue aos santos (v.3). “o ensino e a pregação apostólica que eram regulamente para a igreja (Atos 2,42).
Somente os santos possuem uma fé viva: fé que nutre, fé que transforma e fé que nos move ao resgate daqueles que ainda estão no fogo.
Fé que nutre: Uma fé que não é estática (não gera ação) ou teórica. Ela serve de alimento para alma, fortalecendo o espírito e a esperança em meio às dificuldades.
Fé que transforma: Uma fé que não apenas muda a forma como a pessoa pensa, mas também suas ações e caráter.
Fé que nos move ao resgate: Esta é a dimensão missionária da fé. A fé viva não pode ser egoísta. Ela impulsiona a pessoa a agir e favor dos outros, a compartilhar o que recebeu e a ajudar aqueles que estão em sofrimento “o fogo”.
Judas dedicou mais da metade desta carta para denunciar o caráter maculado dos falsos mestres (vv. 4-19), eles sorrateiramente introduziam-se no meio dos crentes (v.4) eram homens ímpios (v.4;15;18) que diziam que depois que nos tornamos cristãos podemos andar como quisermos (v.4) eles negavam com veemência o Senhor Jesus Cristo como único e suficiente salvador (v-4).
Foram apresentados como:
1. Sonhadores alucinados. Oferecem soluções fáceis para problemas complexos (v.8)
2. Imorais- contaminam a própria carne (v.8)
3. Rejeitam governo, o que significa que rejeitam qualquer au
toridade (v.8).
4. Difamam autoridades superiores-desrespeito espiritual (v.8).
 
Sendo comparados a metáforas como (v12-13):
1 – Rochas submersas (v.12) os falsos mestres eram tão destrutivos às pessoas quanto as rochas aos navios.
Festas de Fraternidade: Essa festa ganhou o nome de “agape”, ou seja, a festa do amor. Os falsos mestres, infiltrados na igreja, se aproveitavam dessas festas para tentar causar divisões, por isso, Judas diz que são “rochas submersas em vossas festas de fraternidade”. Não existe nada mais perigoso para as embarcações do que uma rocha submersa. Nos rios, na época em que as águas abaixam há enorme perigo da embarcação pegar a ponta de uma rocha, fazendo a embarcação tombar ou ter o casco rasgado, causando um naufrágio. Foi algo semelhante que aconteceu com o famoso Titanic saindo da Inglaterra para os EUA em 1912. A lateral do transatlântico
esbarrou na ponta lateral de um “iceberg” (montanha de gelo) e o resultado: de 2.220 pessoas que transportava, 1.522 morreram, apenas
698 sobreviveram.
Portanto, rochas submersas são um enorme perigo e quando alguma embarcação se choca com uma o prejuízo é para toda a tripulação.
Os falsos mestres são um estrago para a igreja. Quando a igreja esbarra neles o resultado são divisões, desvios, pessoas negando a fé, desrespeitando autoridades, enfim um naufrágio.
2Pastores de si mesmos(v.12). Os falsos mestres não que rem cuidar das almas, mas sobreviver delas. A função de um pastor é providenciar lugares bons para as suas ovelhas para que elas possam se alimentar, andar e ter água e lugar de repouso. Quando um pastor deixa de pastorear, ele passa a pensar em si mesmo e as ovelhas perecem (At 20:28 e Ez 34:1-31).
3Nuvens sem chuvas (v.12). Os falsos mestres prometiam alívio, mas não tinham vida verdadeira a oferecer.
Na Palestina houve tempos que as pessoas oravam por chuva, como acontece nos lugares áridos. Nesses lugares não faltam promessas de chuva. São as nuvens carregadas de água, mas que final mente são levadas pelos ventos para outros lugares. A frustração fica evidente nos rostos das pessoas. Os falsos mestres são assim também. Eles prometem “fazer chover”, mas no final só deixam as pessoas com mais sede. Quando alguém promete, por exemplo, prosperidade financeira e nos negócios e esta não vem, os pobres se sentem duas vezes pobres. Por não confiarem em Deus para a sua sobrevivência. E por terem sido tolas de confiarem em falsas promessas.
4 – Árvores sem frutos em plena época (v.12). Os falsos mestres não têm frutos para alimentar ninguém. A época é dar frutos, as pessoas estão carentes, mas eles não podem suprir ninguém. Os falsos mestres estão desprovidos de frutos.
Judas diz que os falsos mestres são como árvores desarraiga das, ou seja, sem raiz. Eles não estão recebendo da luz do Senhor e, por isso, não têm propriedades saudáveis para manter a doutrina de Jesus Cristo.
 
O texto diz, também, que em plena estação de frutos essas árvores não possuem frutos. Sempre é tempo de produzir frutos para a obra de Deus.
5 – Ondas furiosas do mar(v.13). Os falsos mestres espalhavam seu erro por todo lugar. Suas ações são vergonhosas. Isaias 57.20 “Mas os ímpios são como o mar agitado, que não se pode aquietar, cujas águas lançam de si lama e lodo”. Os falsos profetas recebem conta minações em suas mentes e devolvem em forma de ensino. Os que estão recebendo os ensinos dos falsos mestres receberão sujeiras, mais cedo ou mais tarde.
6 – Estrelas errantes (v.13). Os falsos mestres não são confiáveis como guias. A falta de direcionamento e dependência do Senhor coloca em perdição aqueles que o seguirem. O curso de vida errante leva à condenação eterna.
Judas, inspirado pelo Espírito Santo, usa um texto conhecido entre os judeus de sua época para reforçar sua advertência contra os ímpios (Judas 1.14).
A atuação dos falsos mestres representa um perigo real, especialmente para o avanço da obra missionária. Onde eles se instalam, a prioridade deixa de ser Missões e o foco passa a girar em torno de seus próprios interesses (v.19). 2 Pedro 2.1-3 “Assim como surgiram falsos profetas no meio do povo, também haverá falsos mestres entre vocês. Eles introduzirão heresias destruidoras, chegando a renegar o Soberano Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição. E muitos seguirão as suas práticas libertinas, e, por causa deles, o caminho da verdade será difamado. Movidos por avareza, eles explorarão vocês com palavras fictícias. Mas, para eles, a condenação decretada há muito tempo não tarda, e a destruição deles não caiu no esquecimento”.
Os falsos mestres comprometem o testemunho da Igreja e, consequentemente, enfraquecem sua missão de resgate.
Quando a mensagem do evangelho é distorcida, a mensagem que deveria libertar passa a aprisionar, desviando corações da simplicidade de Cristo (2 Co 11.3) “Temo que, assim como a serpente, com sua astúcia, enganou Eva, assim também a mente de vocês seja cor rompida e se afaste da simplicidade e pureza devidas a Cristo”.
O testemunho da Igreja, que deveria ser luz para o mundo, perde sua força diante da incoerência daqueles que, em vez de anunciar a cruz, buscam seus próprios interesses.

A missão de resgate, que tem como alvo alcançar os perdidos, é paralisada pela contaminação da mentira.
Os falsos mestres não pensavam nas coisas de Deus, mas em suas próprias concupiscências.
O evangelho centralizado em si mesmo, nas emoções, nos cuidados deste mundo não é o Evangelho genuíno que pensa nos perdidos, nos sofredores, enfim no próximo.
As paixões humanas são egoístas que se alguém der atenção a elas não terá tempo para outra coisa.
Para combater esse problema, é fundamental que a Igreja se mantenha fiel aos ensinamentos bíblicos, invista na formação de líderes genuinamente comprometidos com o evangelho e priorize o envio de missionários com preparo teológico e caráter irrepreensível.
A mudança de temática que Judas ressaltou foi oportuna (v.3).
A defesa da fé se faz necessário. O apelo à fidelidade é feito sob a perspectiva de prevenir (dos ataques dos falsos mestres) e conduzir os leitores desta carta a um comprometimento com a palavra, comunhão, oração, evangelização e com o Senhor Jesus Cristo.
É o comprometimento com a fidelidade que nos torna aptos a participar da Missão de Resgate, e é o compromisso com a defesa da
fé, munidos de seus recursos espirituais que nos capacita a cumprir essa missão com eficácia.
Portanto, a participação na missão de resgate ocorre quando nos mantemos firmes nas palavras que foram proferidas pelos após tolos (V.17). Somente a lembrança eficaz do ensino apostólico poderá equipar, conduzir, suprir e usar a igreja para que vidas sejam arrebatadas do fogo. As predições apostólicas não podem ser esquecidas, contaminada e nem tratada com desprezo, pois é doutrina que procede de Deus.
Quando a Igreja se afasta dos ensinamentos apostólicos, o declínio é certo. A palavra (o ensino apostólico) é o antidoto contra as heresias dos falsos mestres.
A consolidação, valorização e prática do ensino apostólico equipam a Igreja para resistir e combater a proliferação dos falsos mestres.

O ensino apostólico é o alicerce da fé cristã e, quando consolidado, valorizado e praticado, se torna uma ferramenta poderosa para a Igreja. Ele capacita os fiéis a discernir a verdade da mentira, a resistir às heresias e a combater a influência de falsos mestres. Por isso é necessário que os engajados na missão de resgate:
I- Lembrem-se em todo tempo da palavra de Deus (vv.17-19).
Judas não propõe apenas um exercício mental, nem um simples recordar de fatos históricos, mas uma imersão, cheia de deleite e confiança naquilo que os primeiros apóstolos ensinaram. Esse lembrar não é passivo, mas ativo; não é apenas memória, mas prática; não é apenas informação, mas transformação.
Foi isso que Paulo requereu de Timóteo quando disse “Lembre se do Senhor Jesus Cristo ressuscitado” (2 Tm 2.8).
As escrituras vieram por meio dos apóstolos. A doutrina dos apóstolos é o inspirado ensino pregado oralmente naquele tempo, e agora preservado no Novo Testamento.
 
Em seu comentário Jonh Stott diz: “que o Espírito Santo abriu uma escola em Jerusalém; seus professores eram os apóstolos que o Senhor Jesus escolhera; e havia quase três mil alunos no jardim de infância”.
A doutrina dos apóstolos originou e consolidou, naqueles que formaram a primeira Igreja, um estilo de vida em que o cuidado com o próximo (cuidado com o outro) era algo ensinável, visível, admirável e persuasivo.
Infelizmente, alguns psicólogos e humanistas tomaram lugar nos discursos aos crentes. Já se encontra crentes que não concordam totalmente com as palavras dos apóstolos, principalmente as de Paulo, sendo que ele foi o que mais escreveu.
Paulo disse que os falsos profetas andarão segundo as paixões ímpias (1 Tm 4:1ss).
O ensino apostólico é cristocêntrico, ele adverte, corrigi e nutri nosso viver a resistir aos falsos mestres. É o ensino apostólico que nos prepara para iniciar, continuar e concluir a missão de resgate.

É o ensino apostólico que forja em nós um caráter de dependência do conhecimento e da semelhança com Cristo. É o ensino apostólico que nos instrui, transforma e nos lembra que ele deve ser anunciado a todos.
Por meio do ensino apostólico, muitos serão arrancados do fogo, serão salvos pela verdade que liberta. O ensino apostólico é o instrumento de Deus para resgatar muitos e conduzi-los à salvação.
O ensino apostólico não pode ficar no esquecimento.
Com que frequências você tem lembrado do ensino apostólico?
É a lembrança do ensino apostólico que nos habilita para a missão.
Lembrar do ensino apostólico é consolidar o viver sob a infalível palavra de Deus.

A missão de resgate é vivida de forma intensa quando o anseio por aprender, obedecer e permanecer no ensino dos apóstolos se torna prioridade.
A lembrança do ensino apostólico é a nossa armadura de ataque e defesa contra os falsos mestres, e o recurso fiel para o resgate daqueles que ainda estão no fogo.
II- Os engajados na missão de resgate devem buscar a edificação mútua (v.20) (comunhão, convívio, especialmente em torno da palavra).
A fé santíssima a revelação cristã o conteúdo transmitido pelos apóstolos é a base da edificação da comunhão e do exercício da missão. Ninguém pode desenvolver a fé em Jesus Cristo sozinho. A edificação mútua deve ocorrer em torno da palavra. É necessário edificação mútua. Em Provérbios 27.17 diz que “ferro com ferro se afia”.
 
Precisamos de comunhão e até conflitos para exercitar o perdão e a ajuda. O escritor aos Hebreus enfatizou a importância de se congregar com os outros irmãos (Hb 10:25). Crente que não frequenta a igreja, podendo fazer, pode ser considerado com crente desviado.
É no convívio com os irmãos que encontramos alívio, ajuda e ministério para trabalhar na obra. Missão de resgate não é obra de um mas de todos.
Unidos e edificados mutualmente nos tornamos instrumentos úteis e relevantes nas mãos do Senhor para resgatar os que ainda estão no fogo.
Quem ignora a edificação, os momentos de aprendizado e ser viço mútuo, terá dificuldade para se engajar no resgate daqueles que ainda estão no fogo.
O resgate é feito pelo trabalho em equipe. A obra missionária é, de fato realizada por uma rede de servos. Essa rede é composta por uma vasta gama de indivíduos e grupos, cada um com um papel específico e completar.
Essa edificação e cooperação mútua demonstra que a missão é um esforço conjunto do corpo de Cristo, onde cada membro é essencial para que vidas sejam arrebatadas do fogo (o evangelho alcance os povos não alcançados).
A edificação na fé envolve mutualidade, gente que aprende, serve e prossegue com gente.
1– Aprende com gente
Ninguém tem todas as respostas.
Crescer na fé envolve humildade para aprender com os outros.
O que você tem apreendido com seus irmãos de jornada?
2– Serve: Quando servimos uns aos outros exercitamos o
amor de Cristo e fortalecemos os laços de comunhão.
Não espere ocasião favorável para servir.
3– Prossegue com gente: A presença de irmãos que decidem a prosseguir juntos é o que nos mantem firmes.
Com quem você está prosseguindo o percurso da fé?
III – Os engajados na missão de resgate devem priorizar a oração. (v.20).
A palavra de Deus e a oração devem andar juntas para a edificação da Igreja (At 6.4). Não podemos separar o que o Senhor uniu.
Somente quando unimos oração e palavra, triunfamos sobre os falsos mestres e vivemos uma vida plena.

Quando oramos para Deus esclarecer as nossas mentes e as dos nossos irmãos, Deus nos ajuda a não cairmos nos falsos ensinos.
A oração é uma parte essencial do culto e da meditação individual.
Cada crente deve orar um pelo outro para que não caia na tentação.
Uma das várias tentações é o ensino falso.
A oração precede o resgate. A oração é a enfermaria da fé. A maneira de edificar a nós mesmos sobre a nossa santíssima fé é perseverando na oração (Rm 12.12). “Nossas orações certamente prevalecem quando oramos no Espírito Santo, isto é, debaixo de sua orientação e influência, de acordo com a regra da sua palavra, com fé, fervor e importunação perseverante e constante; isso é orar no Espírito Santo” (Henry Matthew).
É sob a direção e a dependência do Espírito que conseguiremos chegar aqueles que estão no fogo.

A oração nos aproxima de Deus e, sob Seus cuidados, direção e revestimento de poder, somos capacitados a resgatar aqueles que ainda estão no fogo. Sem oração não haverá resgate.
“Crentes, orai e vigiai, os pecadores procurai.
As boas novas espalhai: Orai! Orai! Orai!
(Hinos cânticos 207)
Irmãos voltemos a orar!
IV– Os engajados no resgate devem permanecer no amor de Deus (v.21).
O amor de Deus traz segurança e ousadia para o crente. Jesus disse que quem o ama guarda os seus mandamentos. Isto significa que os que se desviam para os falsos ensinos não conhece Jesus ou não o ama. Se Deus nos ama, como de fato ama, Ele não deixará os seus filhos caírem nos falsos ensinos, mas se o filho é desobediente e quer se aventurar por outros ensinos, certamente sofrerá as consequências.
O amor de Deus é o nosso abrigo: Isso sugere que o amor divino oferece segurança, proteção e refúgio em meio aos ataques dos falsos mestres. É um lugar de paz e conforto. Salmos 36:7: “Quão precioso é o teu amor, ó Deus! Os filhos dos homens se abrigam à sombra das tuas asas.”
A centralidade do nosso convívio: Aponta que o amor de Deusdeve ser o alicerce e o princípio orientador das nossas relações interpessoais, seja na família e na Igreja. É o que une e harmoniza. 1 João 4:11: “Amados, se Deus assim nos amou, também nos devemos amar uns aos outros”.
A inspiração para que cumpramos a missão: Ele nos impulsiona a viver de acordo com os ensinamentos do Senhor Jesus Cristo. 2 Coríntios 5.14-15 “O amor de Cristo nos domina, porque reconhecemos isto: um morreu por todos; logo todos morreram. E ele morreu por todos; para que o os que vivem não vivam mais para si mesmo, mas para aquele que por ele morreu e ressuscitou”.
É motivado por esse amor que integramos a Missão de resgate.
A permanência no amor de Deus não é uma escolha opcional, mas uma exigência indispensável para todo aquele que deseja integra-se à missão de resgate.
O amor de Deus é o nosso porto seguro, a base firme que sustenta a nossa fé e nossa obediência. Fora desse amor de Deus não há comunhão verdadeira nem participação real na missão de resgate.
Missão sem amor de Deus não passa de esforço vazio. A missão de resgate começa e permanece no amor de Deus.
Que o amor de Deus te impulsione a resgatar aos que ainda estão no fogo.
V – Os engajados na missão de resgate devem esperar pela misericórdia do Senhor.
A quinta maneira de se prevenir dos falsos ensinos é esperar a misericórdia de Jesus Cristo. Apesar de todo o esforço de se preservar a sã doutrina, os hereges conseguem carregar muitos dos que eram nossos.
Por isso, dependemos totalmente da misericórdia do Senhor. Na vida eterna tudo será esclarecido, mas enquanto isso, temos que lutar para perder o menor número de soldados.
A triste realidade é que alguns caíram na batalha da fé e não resistiram aos falsos mestres.
A misericórdia divina se renova a cada manhã. Esperar na misericórdia do Senhor não é obsoleto, (caiu em desuso) mas o refrigério indispensável para todo aquele que, dia após dia, integra a missão de resgate.
Quem espera na misericórdia não se cansa na missão de resgate.
A misericórdia que se renova é o fôlego da missão de resgate.
Sem misericórdia, não há perseverança na missão. A esperança na misericórdia sustenta o resgatador.
A atuação da misericórdia é suficiente para nos conduzir pelas
veredas que desembocam na eternidade.
 
Para refletir e decidir:
A atuação dos falsos mestres é um desafio constante, mas a resposta da Igreja deve ser sempre um retorno aos princípios bíblicos.
Portanto, relembre o ensino apostólico: Isso significa focar na palavra de Deus, a fonte segura que nos habilita para o exercício da Missão.
Cresçamos em edificação, a comunhão dos irmãos resisti a aproximação das doutrinas enganosas.
Oremos em todo tempo. Mantenha-se no amor de Deus e aguarde pela sua misericórdia. A base de tudo é o amor de Deus, que nos sustenta e nos dá esperança, sabendo que a sua misericórdia é a nossa segurança final.
A missão de resgate é realizada por aqueles que priorizam o ensino apostólico, avançam em edificação, perseveram em oração e permanecem firmes no amor e na misericórdia de Deus.
A missão de resgate floresce onde há ensino, edificação, oração e misericórdia.
 
 
 
Relatórios
 
 
 
Paulo Alves Jorge
 
“Devemos cumprir logo as tarefas que nos foram dadas por aquele que me enviou. A noite se aproxima, quando ninguém pode trabalhar”. (João 9.4 NVT)
 
Muito obrigado por sua parceria em oração, encorajamento e contribuição ao ministério que Deus nos confiou. Continue orando por nós e pelas tarefas que Ele tem colocado diante de nós para serem realizadas.
A seguir, nossas notícias e pedidos de oração para você nos acompanhar.
 
NA IGREJA LOCALOre pelo presbitério. Estamos trabalhando na confecção do planejamento geral para a igreja seguir em 2026. Ore agradecendo ao Senhor pelos 27 anos da igreja local que estão sendo comemorados agora no mês de setembro. Ore pelas visitas pastorais já em sua fase final. Tem sido uma benção de Deus ao presbitério poder visitar cada família da igreja.
 
Ore pelos candidatos a batismo:
Tiago, Evandro e Dona Luiza. Todos estão sendo discipulados com foco específico no desejo de serem batizados. Ore pelo casal: Hugo e Isabel. Eles são recém casados e bem novos na fé. Ele está quase terminando o curso “O Que A Bíblia Ensina” e também deseja ser batizado. Ore pela Congregação no Córrego Sete. Ore pelo Juan, que é candidato ao batismo e por alguns desafios que estão em estudo e planejamento para aquele local. Ore pelo Riviera da Barra. A igreja tem um terreno nesta localidade e precisa descobrir os propósitos do Senhor para o mesmo.
VIAGEM A ANGOLAOre pela nossa ida a Angola, já no início outubro. Será a primeira desde que retornamos de lá. Ore pelas mensagens que serão transmitidas: à igreja em geral, à liderança, e pelos encontros de mulheres e casais, todos programados para acontecerem durante nossa estadia.
VIDA PESSOALOre pela nossa saúde física, estamos realizando consultas e exames nesses dias. Ore pelo nosso vigor espiritual para que tenhamos muita sabedoria e direção do Senhor, tanto na exposição da Palavra de Deus como nas demais áreas do nosso ministério.
Ore pelo nosso planejamento para 2026 com alguns compromissos já agendados. Temos planos, sonhos e desafios, todavia, precisamos orar muito pois, o realizar e “… a resposta certa dos lábios vem do Senhor”. (Pv 16.1 RA)
Ao encerrar, desejamos que Deus derrame abundantemente Sua graça e poder sobre cada um de vocês que nos sustentam, principalmente em orações.
E, se você ou sua igreja quiser saber mais sobre nossa vida e ministério é só entrar em contato pelos números a seguir:
27-99500 7727 Paulo (whatsapp) – 27-99524 7727 Raquel (whatsapp)

 
Vossos irmãos em Cristo,
Paulo e Raquel Alves
Vila Velha – ES
 
 


Adriana Kohler Bernardo

Estimados irmãos em Cristo!
Louvamos a Deus por vossas orações em nosso favor que Deus os recompense.
Gratidão: Pelo cuidado, sustento, proteção e livramento do Senhor com a família.
Intercessão: por sabedoria, proteção, sustento e fortalecimento espiritual da família. Pelas crianças que tem participado dos clubes bíblicos aos sábados, que sejam alcançadas pelo verdadeiro evangelho. Pelas visitas as mães das crianças do clube bíblico que tenhamos sabedoria.
Foi realizado o trabalho do Impacto Evangelístico com o apoio do “Instituto Junco Sonezão” no dia 05/07 onde várias mães de crianças estiveram presentes, ouvindo a Palavra de Deus e foram beneficiadas com uma cesta básica e agora estamos dando continuidade com visitas a esses lares e oferendo Estudo Bíblico, orem pelas que abriram as portas para a Palavra que sejam alcançadas pelo Verdadeiro Evangelho.
 
Orem pelo ministério semanal numa escola, que Deus me dê sabedoria na exposição da Palavra e também em tirar as dúvidas das crianças. Que o Espírito Santo convença as do pecado da justiça e do juízo. Orem pelo trabalho de capelania Escolar outra escola, que é realizado uma vez por mês com as turmas de 6 ao 9 ano , que a Palavra semeada possa agir nos corações de despertar para o verdadeiro evangelho. Orem Pelo apoio junto à igreja local que temos dado, que sejamos um instrumento útil nas mãos do Senhor cada dia.
Obrigada
Obrigada Em Cristo
Adriana Kohler Cardoso Bernardo
Chapecó – S.C
 
 

Geraldo Gonçalves
 
Os que com lágrimas semeiam,
com júbilo ceifarão. (Sl.126:5).
 

Querido irmão Adonias Gonçalves e demais irmãos colaboradores, e leitores do Boletim dos Obreiros, graça e paz! Segue as nossas notícias, referente ao mês de julho de 2025.

GRATIDÃO:  Louvamos ao nosso bom Deus, pela maneira com Ele tem nos abençoado e suprido-nos em tudo, e também pelo privilégio
de poder colaborar com a Sua obra.  Agradeço as orações pelas nossas vidas e ministério. Pela minha participação como conselheiro em
mais um acampamento de crianças, do DEC/AOC, em Vila Paulista, no período de 14 a 18/07, onde tivemos 18 crianças que se manifestaram recebendo o Senhor Jesus como salvador. Pedimos que orem por elas!
 
PEDIDO DE ORAÇÃO: Pelo compromisso e privilégio de estudar a palavra do Senhor nas terças-feiras, com a igreja em Rio Marinho, e nas quintas-feiras, com a igreja em Vila Oásis, ambas no Município de Cariacica-ES. Pela minha esposa que já iniciou o tratamento de espondilite anquilosante. Já está tomando os medicamentos receitados.
 
Pelo meu processo de aposentadoria por tempo de contribuição previdenciária.  
Pelo nosso ministério na direção da CIIB – Comunhão das Igrejas dos Irmãos no Brasil, pois temos muitos desafios ainda para este ano que segue.
 
Em Cristo Jesus nossa esperança, vossos conservos no Senhor, juntos na causa do nosso Divino Mestre.
 
Geraldo e Neuza Gonçalves
Cariacica-ES
 
 
 
 
 
Ozeias Maurício Pereira
 
Amados Irmãos em Cristo Jesus, saudações fraternais com 1 Pd 1:3
Pela graça de Deus, estamos concluindo uma importante etapa da nossa vida e do nosso tratamento de saúde iniciado em março em Colatina, cidade onde nasci, converti, casei e fui criado.

Nossa gratidão pela vida eterna em Cristo Jesus, pela minha Esposa Sueli, pelo nosso Casamento e pela minha Filha Ágata. Continuamos morando em Central Carapina e membros na Igreja em J. Anchieta-Serra-ES.
Gratidão à Igreja que reúne na Casa de Oração em Colatina ES no bairro Aeroporto, pelo acolhimento, orações e cuidado Pastoral comigo nestes 6 meses de tratamento naquela cidade. Gratidão à Igreja que reúne na Casa de Oração em São Silvano, pelo cuidado Pastoral comigo e com minha Família, e com minha Mãe, membro lá há 50 anos.
 
Gratidão a Igreja que reúne na Casa de Oração em José de Anchieta I e na Congregação em José de Anchieta II (Serra – ES) onde reunimos há 9 anos, pelo apoio concedido, pelas visitas Pastorais, pelas orações e intercessões por nós.

Seguimos no Doutorado em Física na UFES, testemunhando da fé em Cristo, apoiando a Aliança Bíblica Universitária do Brasil (www.abub.org.br), orando e divulgando o Projeto RemibRede de Ensino do Movimento dos Irmãos no Brasil: “Cada Casa de Oração, uma Escola: Alvo para 2030. Implantação de 50 Escolas do Movimento dos Irmãos no Brasil. O que você pode fazer para atingirmos este alvo? Desperte a Igreja local onde você reúne, pois juntos podemos muito mais em Cristo. www.ensinomiedc.com.br/remib/alvo2030
 
Ozeias e Sueli Maurício Pereira
Serra – ES
 
Lenilson Fraga

Além das coisas exteriores, pesa
sobre mim, diariamente, o cuidado de
todas as igrejas  (2Co 11:28)
 
Continuamos na cidade de Rio Grande, no extremo sul do Rio Grande do Sul realizando reuniões quarta, quinta e domingo em comunhão com a
igreja nesta cidade.
Além desses dias, fazemos visitas e aconselhamentos as famílias. Terminamos a Pesquisa de Campo sobre as Casas de Oração no Estado de Rondônia e estamos nos preparando para iniciar no Nordeste (Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte)
 
Minha filha Yasmim trabalha no Ministério Infantil e Susane na Mídia. Minha esposa Ana Paula, neste mês de setembro, viajou com minhas filhas ao Rio de Janeiro, no intuito de Comemorar seus 10 anos de Ministério com mulheres no Retiro anual do Ministério Satisfeitas.
Continuem Orando pela Família Fraga e pela obra de Deus
nesta cidade.

E o Deus da Paz seja Convosco– (Fp 4:9)
 
Lenilson e Ana Paula Fraga
Rio Grande – RS
 
 
 
Paulo Eduardo Martins
 
Grandes coisas fez o Senhor por
nós, e por isso estamos alegres.”
(Salmos 126:3).
 

Queridos irmãos,

Antes de qualquer notícia, queremos expressar nossa profunda gratidão a todos que têm orado e ofertado fielmente para a obra do Senhor aqui no agreste da Paraíba. Cada intercessão e cada contribuição têm sido instrumentos de Deus para sustentar e expandir o trabalho missionário nesta região.
Louvamos a Deus pela Semana da Cultura Evangélica de Jacaraú, que aconteceu recentemente. Foram 10 dias de intensa programação, e mesmo com a chuva e as estradas ruins, o Senhor nos guardou e abençoou.
Tivemos momentos de comunhão, união e, acima de tudo, vimos vidas sendo salvas para a glória de Deus.
No dia 17, realizamos uma caminhada pela Rua Principal da cidade, entregando literaturas bíblicas, orando em pontos estratégicos e, ao final, tivemos um tempo especial de louvor no local onde realizamos o grande evento de encerramento.
As demais atividades seguem normalmente no Sítio Lagoa de Dentro, Sítio Camaratuba, Sítio Tanque Dantas e na cidade de Duas Estradas. É uma alegria ver o Senhor sustentando cada trabalho e abrindo portas para o avanço do evangelho.
Nos alegramos também com a conversão dos pais do Vitor, nossos irmãos Marcelo e Vera. Vera entregou-se a Cristo em uma das noites da Semana do Evangelho, e posteriormente, Marcelo tomou sua decisão em uma de nossas reuniões na Casa de Oração. Que alegria ver o Senhor salvando vidas e transformando famílias!

Pedimos que continuem orando por nós:
Pela viagem ao estado do Mato Grosso, onde estarei ministrando na igreja em Juína entre os dias 19 e 21 de setembro.
Pela manutenção de nossos veículos (o carro e a Kombi), que têm sofrido bastante desgaste devido às chuvas e às estradas ruins.
Pela nossa saúde: graças a Deus estamos todos bem, mas tenho enfrentado alguns problemas de estômago e preciso procurar um gastro.
No mais, meus irmãos, só nos resta agradecer novamente a todos que têm orado e cooperado conosco. Louvamos a Deus por tudo o que Ele tem feito na região agreste da Paraíba e seguimos juntos, certos de que, mesmo à distância, cada um de vocês faz parte desta obra tanto quanto nós que aqui estamos.
Com gratidão e carinho em Cristo,
 
Paulo Eduardo Martins
Jacaraú – PB 
 
 
 
 
 
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Às Igrejas e irmãos Obreiros,
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